Olá!
Como havia dito no post anterior, ler Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda me fez sentir vontade de reler uma das minhas sagas favoritas, As Brumas de Avalon. Então vou atualizando aqui o andamento da minha releitura desta tetralogia, vou fazer em formato de maratona e ler o máximo possível. Minha proposta de leitura é a seguinte:
26/11, 27/11 e 28/11: A Senhora da Magia (As Brumas de Avalon #1)
29/11, 30/11 e 01/12: A Grande Rainha (As Brumas de Avalon #2)
02/12, 03/12 e 04/12: O Gamo-Rei (As Brumas de Avalon #3)
05/12, 06/12 e 07/12: O Prisioneiro da Árvore (As Brumas de Avalon #4)
Caso vocês não saibam, esses livros contam a história do rei Arthur pela perspectiva das mulheres, então toda a narrativa será contada a partir de seus pontos de vista e seus pensamentos, esse é um dos elementos que torna os livros tão interessantes. Ontem eu parei na página 152 do primeiro livro, já fomos apresentados a alguns personagens importantes, Igraine, Morgana, Viviane, Morgause, Uther e Merlin. Nos primeiros capítulos, Igraine é a narradora, adentramos em seu casamento arranjado com o cristão Gorlois, motivo de muito sofrimento, ela vive uma relação muito ambivalente com este marido, ora o ama e ora o odeia, mas mais pra frente, ao conhecer o sucessor do Rei Uther-Pendragon, ela vai poder entender o que significa apaixonar-se de verdade. Neste ínterim, conhecemos também sua filha Morgana, ainda bebê, e sua meia-irmã que mora com ela, a ambiciosa Morgause.
Todas essas mulheres tem em comum terem sangue das fadas de Avalon, Igraine e Morgause são filhas da antiga Grande Sacerdotisa de Avalon, posto ocupado agora por Viviane, também meia-irmã das duas e filha da Senhora de Avalon anterior. Mas ao contrário desta, tanto Igraine quanto Morgause tem destinos diferentes do de Avalon, ao contrário de Morgana, desde pequena, Viviane já presente que ela será sua sucessora e eu parei no momento da história em que Morgana está começando a sua iniciação para se tornar sacerdotisa de Avalon, quando ela se afasta pela primeira vez do reino da Cornualha onde nasceu, deixando a sua mãe Igraine, agora casada com o padastro Rei Uther, e seu meio-irmão, Arthur.
Toda a narrativa é conduzida a partir das lutas e guerras realizadas em prol da unificação da Bretanha, através do combate aos saxões e dos conflitos religiosos entre os cristãos que repudiam veementemente os mistérios que cercam as religiões antigas, de Avalon e dos druidas, considerando-as obras do demônio e dos seus seguidores. É interessante que os cristãos repudiam a ideia da Deusa, acreditam que Deus é uno e homem e que a representação da mulher está sempre voltada para o pecado, ao contrário da crença das sacerdotisas, para quem a mulher é a representação do que há de poderoso, afinal é ela quem dá a vida.
Por enquanto é isso, até a próxima!
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